Cimpor quer aumentar emissões
em Souselas

Defender o ambiente<br>e a saúde pública

O PCP reagiu prontamente à intenção da Cimpor de aumentar as emissões de carbono orgânico, ouvindo as populações e questionando o Governo acerca desta decisão, com todas as consequências que poderá ter para a saúde pública. A Comissão Concelhia de Coimbra do Partido promoveu, para esse efeito, uma sessão pública nas imediações da fábrica da Cimpor, em que participaram a deputada Ana Mesquita, o vereador Francisco Queirós e José Figueiredo, da Comissão Concelhia.

Nessa iniciativa, em que foi possível constatar como continua viva a oposição popular à coincineração de resíduos perigosos na cimenteira de Souselas (que há anos suscitou um amplo movimento de protesto), o PCP reafirmou a sua disponibilidade para, em conjunto com a população, lutar pela qualidade ambiental das zonas afectadas. No seguimento desta acção de auscultação da população, a deputada comunista questionou o Ministério do Ambiente sobre se conhecia esta intenção da Cimpor e quais as medidas que pretende tomar para «avaliar os impactos do aumento da emissão de carbono decorrente da coincineração de resíduos».

A decisão da Cimpor de poder vir a aumentar a emissão de carbono fruto da coincineração de resíduos terá sido tomada após um período de consulta pública promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente (que terminou a 21 de Dezembro) sem que tenha havido uma verdadeira divulgação e discussão sobre o assunto. As próprias autarquias souberam do processo pela comunicação social.

Na proposta enviada pela unidade de Souselas da Cimpor à Agência Portuguesa do Ambiente consta o aumento do valor limite de emissões de carbono autorizadas para duas a duas vezes e meia a actualmente existente.




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